Para você MULHER

"Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo... Eu me amo. Portanto perdoo e liberto totalmente o passado e todas as experiências passadas. Eu estou livre... vivo plenamente o presente... Tudo é perfeito, pleno e completo..." Louise L. Hay

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Círculos são para nós, mulheres, que ao abrir um espaço na cultura ocidental de orientação masculina nos distanciamos do nosso saber feminino e nos moldamos na forma firme, rígida, pró-ativa, linear, racional e competitiva do mundo masculino. Nos círculos integramos a força assertiva do yang com o coração compassivo do yin no vale das possibilidades femininas. Renovamos nosso espírito e celebramos o poder da mulher que, enraizada em seus mistérios, sana sem mais demora as feridas da Terra, promove a igualdade entre os povos e a paz através da cultura.[...]
Como sabemos que o Princípio da Criação está retornando? Vemos isso através da sobrevivência, tenacidade e crescimento do movimento de mulheres. O movimento das mulheres emergiu no século que passou através de duas vertentes principais,cujo ímpeto propiciou uma significativa mudança na consciência feminina.
Uma vertente, o feminismo político, inspirado pelo insight crucial de que o feminino pessoal é político. O yang do yin. A outra vertente, da espiritualidade feminina, yin do yin, que invoca o retorno da Deusa e reconecta a mulher moderna com a herança dos mistérios sagrado femininos.
Ao longo das últimas décadas estas duas vertentes fluíram de uma forma independente, às vezes polarizada. Mulheres politicamente ativas, ativistas, muitas vezes considerando qualquer movimento relacionado à espiritualidade e à jornada da essência feminina como indulgência narcisista, na condição de mulheres em busca de sua jornada interna, muitas vezes sem disposição e coragem para assumir responsabilidades pelo destino da humanidade.
Hoje as duas vertentes sentam em círculo, tecem, remendam, costuram o tecido da irmandade feminina. Mulheres politicamente ativas começam a se abrir para práticas da espiritualidade feminina. Estas práticas nutrem as almas das irmãs ativistas inspirando-as a novas formas de ser e atuar no mundo. Mulheres buscadoras de crescimento transpessoal começam a ouvir o apelo de serviço planetário, se dando poder e força ao aplicar sua sabedoria intuitiva na transformação social.

prefácio de May East - Jean Shinoda Bolen, M.D. O milionésimo círculo: como transformar a nós mesmas e ao mundo. Um guia para Círculo de Mulheres. São Paulo: TRIOM, 2011.

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